quinta-feira, 28 de maio de 2009

Árvore de Amigos




Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.

A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos.

Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.

O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe.

Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.

Muitos desses denominados amigos do peito, do coração.

São sinceros, são verdadeiros.

Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado.

Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.

Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes.

Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.

Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...

Hoje

e

Sempre...

simplesmente porque:

Cada pessoa que passa em nossa vida é única.

Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

Obrigada pela amizade! Ganhei do Vitor no dia 02/09/07

Valores


Há um bom tempo na época dos cadernos soltos senti a necessidade de anotar todas as coisas que se faziam necessárias no meu dia a dia, as favoritas. Ah não faltavam nomes... rs papeis de carta; canetas e lapiseiras; almofadas fofinhas, posters e lps; cadeira na varanda; o som das ondas nas pedras, um gostoso copo de danone natural batido com croasant da “Riviera”, revistas folheadas; canções que marcaram e hoje esquecidas; o primeiro perfume de uma vida; o violão na calçada, o “grande amor”; as festas de quintal, a fogueira pela madrugada; a despedida de uma amiga de infância; um diário hoje de paginas amareladas, Que valor...

É interessante ver o que tem ficado...
O que tem ficado?



domingo, 17 de maio de 2009

Meu ser...




Como desabrocha inconstante esse meu coração

Infinito sonho

ama-me

ama-me

revelo nas petalas

voce.


Sondo-me

Pra saber

se a ventania

que me sombreia

é esse sentido

meu suspiro.